domingo, 17 de outubro de 2010

Viemos para


Há algum tempo venho estudando a doutrina espírita e no começo, como tudo o que é novo, foi uma mistura de todos os sistemas filosóficos que tinha visto e ouvido.

“Eu também sou Filho de Deus
Se eu não rezar, eu não vou pro céu.
Já fui pantera, já fui hipie beatnick
Tinha símbolo da paz dependurado no pescoço
Porque nêgo disse a mim
que era o caminho da salvação
Já fui católico, budista, protestante
Tenho livros na estante, todos têm a explicação
mas não achei, mas procurei ...”
É Fim De Mês Raul Seixas.

         Hoje estou pessoalmente mais seguro sobre o  caminho que percorro, estou finalmente no direção certa, o problema é a velocidade, muitas vezes parado observando o quê deve ser feito, e a vontade de corrigir a rota e assumir de vez os trilhos propostos por Jesus.

         Vamos nos lembrar de Tolstoi:
         “Não prego e não consigo fazê-lo, embora ardentemente o desejasse. Somente poderia pregar através das obras, e minhas obras são más. O que eu digo não é sermão, mas apenas uma impugnação à falsa compreensão do ensinamento cristão e uma explicação de seu sentido real... Repreenda-me – é o que eu mesmo me faço –, mas repreenda a mim e não ao caminho que trilho e indico àqueles que me perguntam onde é que, em minha opinião, fica a estrada! Se conheço bem o caminho para casa e sigo por ele bêbado, zigue-zagueando de um lado para outro... isso fará com que o caminho por onde passo seja errado?”  (Onde existe amor, Deus aí está. Leon Tolstoi).

         O que propomos, neste trabalho que iniciamos hoje, é fazermos um estudo de temas que pensamos ser equívocos neste trajeto do movimento espírita, mas como envio garrafas mensagens por todo o mar, espero que estas cheguem a alguém que possa me socorrer e venha a:

"Repreenda-me – é o que eu mesmo me faço –, mas repreenda a mim e não ao caminho que trilho e indico àqueles que me perguntam onde é que, em minha opinião, fica a estrada!"

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