quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

O passe um estudo VI

Passe de auxílio mediúnico
Nas sessões de manifestações de Espíritos para doutrinação o passe é empregado como auxiliar dos médiuns ainda em desenvolvimento, incapazes de controlar as manifestações de entidades rebeldes. A técnica espírita não é de violência, como nas práticas superadas do exorcismo, mas de esclarecimento e persuasão. A ajuda fluídica ao médium envolvido se faz apenas pela imposição das mãos, sem tocar o médium.

Certas pessoas aflitas ou mal iniciadas no assunto procuram segurar o médium, agarrá-lo com força e sujeitá-lo. Isso serve apenas para provocar a reação da entidade, provocando tumulto na reunião.

O médium se descontrola ainda mais e a entidade se aproveita disso para tumultuar a sessão. Chama- se o médium pelo nome, pede-se a ele que reaja e adverte-se a entidade para acalmar-se, sem o que prejudicará a si mesma. Não se deve esquecer que a força do passe é espiritual e não a força física. Os Espíritos auxiliares estão ao redor e retiram a entidade rebelde. O médium novato e o que dá o passe de auxílio precisam estar instruídos sobre a possibilidade dessas ocorrências e sobre o comportamento certo a adotar. Essas observações devem ser sempre repetidas nas sessões dessa natureza para que o passe de auxílio não se converta em motivo de tumulto. Esse é um aspecto do problema do passe que muitos têm dificuldade de compreender, por falta de uma compreensão exata da natureza puramente espiritual do passe.

Preparação para o passe
É muito comum chegarem pessoas ao centro, ou mesmo dirigindo-se à casa de um médium, pedindo passe com urgência. O passe não pode ser dado a qualquer momento e de qualquer maneira.
Deve ser sempre precedido de preparação do passista e do ambiente, bem como do paciente. O médium precisa de preparação para bem
se dispor ao ato mediúnico do passe. Atender a esses casos imediatamente é dar prova de ignorância das leis do passe. Tudo depende de sintonias que precisam ser estabelecidas. Sintonia do médium com o seu estado íntimo; sintonia do passista com o Espírito que vai atendê-lo; sintonia das pessoas presentes com o ambiente que se deve formar no recinto. Tudo isso se consegue por meio da prece e do interesse de todos pela ajuda ao necessitado. Dar um passe sem essas medidas preparatórias é uma imprudência e um desrespeito aos Espíritos que podem estar empenhados em outros afazeres naquele momento. A falsa ideia de que basta estendermos as mãos sobre uma pessoa para socorrê-la é uma pretensão que tem suas raízes nas práticas mágicas. O passe não é um ato de magia, mas uma ação consciente de súplica às entidades espirituais superiores que nos amparam. A existência e a ação dessas entidades não são uma suposição, mas uma realidade provada cientificamente e hoje necessariamente integrada nas leis naturais, pois não decorre de visões místicas, mas de fatos, de fenômenos objetivos cujas leis já foram descobertas.

Os fenômenos paranormais não são de natureza mágica nem pertencem ao mito, mas ao real verificável por métodos adequados de pesquisa e até mesmo por meios tecnológicos.

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